Uma plataforma online que permite que alunos de escolas privadas e públicas do Brasil escrevam os próprios livros se tornou um reforço no estímulo à leitura e à escrita nas salas de aula. A iniciativa existe há 10 anos.
O cofundador e diretor de educação da startup Estante Mágica, Robson Melo, explica que a intenção é usar o protagonismo, a história e a noção de vida de cada estudante como ferramenta para um aprendizado mais eficaz.
Os projetos são planejados em conjunto com as escolas e podem envolver crianças em período de alfabetização, ou que estejam aprendendo algum tema e matéria específicos. A ideia é adaptar a proposta a cada realidade.
Como exemplo, Robson conta que muitas escolas já definem os assuntos a serem tratados nos livros dos alunos anualmente, mas explica que outras buscam o apoio dos profissionais da empresa para formalizarem os trabalhos.
A plataforma é gratuita para as escolas e os livros físicos podem ser comprados pelos pais e responsáveis. De qualquer forma, os e-books também são disponibilizados sem custos. E no final, uma noite de autógrafos é promovida.
Atualmente, a startup tem alcance de 4,2 mil escolas pelo Brasil, mas segue em expansão. Recentemente, chamou a atenção de educadores de outros países e já teve projetos aplicados na Argentina, na Colômbia e também no México.