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Trabalhador brasileiro perde até 8% de produtividade por falta de leitos hospitalares

O Brasil tem atualmente 6.700 hospitais, onde estão distribuídos 495 mil leitos. Para a população leiga, pode parecer um número alto, mas para os especialistas da área, que estão diretamente ligados no dia a dia das operações, a quantidade é insuficiente para atender a demanda das pessoas. Segundo cálculos, o déficit de leitos hospitalares no País está na casa de 100 mil unidades. E cada novo leito consome de R$ 500 mil a R$ 1 milhão de investimentos.

Além da precariedade no atendimento, o quadro atual leva a um problema ainda maior, da ordem econômica: o absenteísmo. Por causa falta de espaços, uma pessoa doente precisa percorrer quilômetros para encontrar uma vaga em outras cidades, sem falar dos deslocamentos de parentes e amigos para visitá-lo.  As faltas ao trabalho e deslocamentos provocam uma queda de 5% a 8% na produtividade.

Diretor da Casa de Saúde de Valinhos, Hiran Pimentel é autor do plano diretor 20 anos em 2, que tem o objetivo de ajudar na recuperação das santas casas em todo o território nacional. O plano já está em curso no hospital que ele dirige, com sucesso.

Pimentel explica que existem três categorias de hospitais. O público, que funciona com recurso exclusivo do governo federal, Estado ou município. O particular com fins lucrativos, bancado com recursos de pessoas internando pelos planos de saúde ou consultas particulares, mas que não vai cuidar da saúde da cidade, porque cuida só de dois públicos: plano de saúde e particular. Na terceira categoria estão os hospitais filantrópicos. Com gerenciamento em parceria pelo poder público, empresários e a sociedade.

“Este hospital, que representa um terço dos hospitais do Brasil, pode atender cinco públicos de uma cidade: SUS, particulares, plano de saúde, convênios com grupos e uma parcela de gratuidade. Então, quando alguém está doente e este hospital está totalmente recuperado, qualquer um dos públicos pode ser atendido na própria cidade e seus familiares, parentes e amigos vão visitá-lo no horário do almoço ou após o expediente, evitando o absenteísmo para ir a uma outra cidade, talvez cm 60, 80 quilômetros”, explica.

Ouça a entrevista completa com o diretor da Casa de Saúde de Valinhos.

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