Mesmo com as obras do BRT paradas desde o inicio do ano os transtornos para moradores da Vila Teixeira continuam. O problema maior ocorre no trecho onde foi construída toda a estrutura para a futura Estação de Transferência Alberto Sarmento, no Corredor Campo Grande.
A obra começou em outubro de 2017 e a previsão para a conclusão era de 12 meses. No local está tudo parado e a degradação é visível.
O que mais chama a atenção é uma extensa lona plástica estendida sobre uma encosta que praticamente engolida pela erosão.
De acordo com o aposentado Roberto Coelho a obra está parada desde janeiro e os responsáveis são tomam medidas paliativas. A casa dele, fica na Rua Pativa, de fundos para a encosta desbarrancada que está coberta pela lona plástica. O imóvel apresenta várias rachaduras. Um dos quartos teve até que ser interditado. Diante de tantos transtornos ele teve que acionar a justiça, por até agora ninguém se posicionou.
A produção da reportagem entrou em contato com a Emdec e a resposta, através de nota, foi que não ocorreu falha de projeto ou estrutural no local. A nota diz ainda que no último período de chuvas intensas ocorreu a inundação de um imóvel situado ao lado da obra. O muro do referido imóvel cedeu, em virtude da força e volume anormal de água. A água, em forma de cascata, acabou atingindo a obra, que estava com o pavimento recém implantado e a proteção de grama do talude ainda sem fixação. O trecho está isolado e será refeito. Os trabalhos começam na próxima semana, conforme já previsto no cronograma.A nota destaca ainda que as obras no local continuam e será devidamente entregue para a Administração Municipal.
