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Operação da PF realizada em sete estados tem alvo em Hortolândia

Imagem: Divulgação

A Polícia Federal realizou na manhã desta terça-feira a Operação Cravada, ação que visa desarticular o núcleo financeiro de uma facção criminosa. O núcleo seria responsável pelo recolhimento, gerenciamento e emprego de valores para financiamento de crimes nos estados de São Paulo, Paraná, Mato Grosso do Sul, Acre, Roraima, Pernambuco e Minas Gerais.

Foram expedidos Vara Criminal de Piraquara, no Paraná, 55 mandados de busca e apreensão, todos cumpridos, e 30 mandados de prisão, com 26 deles sendo cumpridos. Ocorreram ainda outras duas prisões em flagrante, totalizando 28 detidos. Ao menos um dos mandados tinha um alvo em Hortolândia, mas a Polícia Federal não informou detalhes sobre o cumprimento do mandado.

Além de Hortolândia, outras cinco cidades do estado de São Paulo tiveram mandados expedidos: São Paulo, Praia Grande, Itapeva, Osasco e Itaquaquecetuba. Dos 30 mandados de prisão, oito foram cumpridos em presídios, sendo três em São Paulo.

A Investigação
A investigação teve início em fevereiro deste ano, com base em informações obtidas sobre a existência de uma espécie de núcleo financeiro da facção criminosa que foi estabelecido na Penitenciária Estadual de Piraquara, no Paraná.

A Polícia Federal ficou responsável pela investigação devido a facção agir em vários estados, o que foi identificado no decorrer da investigação ligada à competência da Justiça Estadual do Paraná.

Foto: Divulgação/PF

As investigações indicaram que o núcleo é responsável por recolher e gerenciar as contribuições para a facção criminosa em âmbito nacional.

Os pagamentos, chamados pela facção de “rifas”, eram repassados à Organização Criminosa por intermédio de diversas contas bancárias, de maneira intercalada, visando dificultar o rastreamento.

A investigação indica que a facção movimentava cerca de 1 milhão de reais por mês nas diversas contas utilizadas pela organização criminosa. 400 contas suspeitas foram identificadas e bloqueadas.

Os valores que circulavam entre as contas eram utilizados para pagar a aquisição de armas de fogo e de entorpecentes para a facção, além de providenciar transporte e manutenção da estadia de integrantes e familiares de membros da organização em locais próximos a presídios.

Os detidos devem responder aos crimes de Tráfico de Entorpecentes, Associação para o Tráfico, Organização Criminosa, entre outros, dependendo da atuação de cada um no esquema.

*Atualizado às 13h46

 

 

 

 

 

 

 

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