Do total de 1918 escolas públicas instaladas na Região Metropolitana de Campinas em 1588 não há nenhum tipo de acessibilidade para estudantes com deficiência física.
Em termos percentuais o índice chega a 82%.
De acordo com o advogado especialista em direito da pessoa com deficiência, Carlos Alberto Casanova, diretor da Casa da Criança Paralitica de Campinas, os números são maiores, pois, os dados fazem parte do censo escolar de 2017.
Para ele a sociedade tem que cobrar de forma mais efetiva a inoperância do poder público.
O advogado lembra que a missão de fiscalizar cabe ao poder público, que por sua vez não cumpre o que dita a Constituição Federal.
Além do problema da falta de acessibilidade, ele cita a falta de assistentes escolares para atender crianças e adolescentes com outros tipos de deficiências.