A cidade de Campinas registrou 85 mortes no trânsito, em vias urbanas, rurais e nas rodovias que cortam o município nos últimos oito meses.
Agosto foi o mais violento, quando 16 pessoas morreram no local ou em consequência das colisões, choques e atropelamentos.
Os números são do Infosiga que é uma plataforma de dados de acidentes de trânsito no Estado de São Paulo.
Dos 16 óbitos registrados em agosto, 14 foram de homens e 2 de mulheres, com idades entre 24 a 76 anos.
Na Rodovia Santos Dumont, foram 4 óbitos em agosto, na Anhanguera, 4, Bandeirantes, 2 óbitos. A Campinas Monte Mor registrou uma morte e uma também na Prof. Zeferino.
As avenidas que registraram mortes foram a Ana Beatriz Bierrembach, John Boyd Dunlop e José Bonifácio, com uma morte cada.
Uma situação que, de acordo com o Chefe do serviço de ortopedia e diretor médico do hospital da PUC-Campinas, Carlos Mattos, infelizmente reflete a rotina dos médicos da unidade.
Carlos Mattos explica que, além das mortes, uma grande parte, na maioria jovens, adquire sequelas que permanecem para o resto da vida.
Os acidentes, em sua maioria, foram com veículos de passeio; mas cinco óbitos foram de motociclistas.