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Corretores precisam investir em conhecimento e relacionamento para ganhar confiança e crescer

Com a retomada do mercado imobiliário brasileiro em curso, é cada dia maior o número de pessoas que buscam oportunidades de empregos e negócios no segmento de corretagem. Mas esta profissão, da qual o corretor é muito mais que um profissional, já que ajuda as pessoas a realizarem sonhos, exige do homem ou mulher de negócios características específicas para que se atinja o sucesso. O alerta é do presidente do CRECI (Conselho Regional dos Corretores e Imóveis do Estado de São Paulo), José Augusto Viana Neto, entrevistado desta semana do Programa Um a Um com Eduardo Santana.

De acordo com Viana Neto, a profissão do corretor exige muito conhecimento técnico, de arquitetura, de legislação e, principalmente, conhecimento do mercado. “O nosso negócio é proporcionar ao cliente um negócio que atenda às suas necessidades. O corretor tem que provocar a aproximação das partes em transações que sejam boas para ambos. Esse é o nosso papel”, explica.

Mas o trabalho do corretor de imóveis não termina no ato da concretização da venda. “Nós temos a questão legal. O corretor tem responsabilidade jurídica sobre toda a transação”, diz o presidente do CRECI. “E isso é uma garantia que os clientes têm também”.

Viana afirma que o corretor também precisa estar atento a outros dois pontos importantes: relacionamento e evolução tecnológica. “Vejo muitos corretores acanhados em participar da sociedade e ai não tem relacionamento necessário para serem lembrados na hora que alguém tem uma necessidade”, alerta.

Relacionamento, no seu ponto de vista, é a ferramenta número um tanto para o corretor como outro profissional. “Se o cliente não confia em mim ele não vai fazer negócio”. Mas como fazer consolidar o relacionamento e transformá-lo em confiança? Viana Neto ensina o caminho: “Recomendo aos corretores que participem de clubes de serviços, na igreja, na associação comercial, esteja presente nas palestras, nos cursos, troque cartões. Vá visitar seus companheiros de entidade, fale da possibilidade de negócios. Se você não é lembrado, não é procurado”. O presidente do CRECI acrescenta outra dica: estar presente. “É neste momento que o negócio é feito, na base da confiança adquirida, de você ser lembrado”.

Outra recomendação: fazer o negócio sempre na maior lisura e transparência. Porque cada cliente que atinge os seus objetivos, quando você presta assessoria, com certeza ela vai lhe recomendar para amigos e parentes. “Confiança só adquire com relacionamento, não isolado dentro do escritório, em casa Vida social é de fundamental importância para o sucesso. Não só para o corretor, mas em qualquer profissão.

Viana Neto também lembra a importância da atualização tecnológica por parte dos corretores.”Atualmente acordamos pela manhã com uma tecnologia e no fim do dia ela se alterou. É preciso estar preparado”, afirma ele, acrescentando que o mesmo acontece com o mercado. “O mercado se globalizou. Temos gente do mundo inteiro fazendo negócios no Brasil e temos brasileiros investindo no mundo inteiro. Isso obriga que o corretor tenha que falar pelo menos mais um idioma, tenha que ter relacionamento internacional.

Texto: Marcelo Oliveira – Assessoria de Imprensa do BNI Planalto Paulista

Quer saber mais sobre as dicas do presidente do CRECI São Paulo? Acesse o podcast na íntegra com a entrevista de Viana Neto no portal programaumaum.com.br.

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