Um grupo de nove pessoas submetidas à condição análoga à escravidão foi resgatado no último dia 03 de setembro pelo Grupo de Combate ao Trabalho Escravo da Superintendência Regional do Trabalho de São Paulo, em Jaguariúna , na Região Metropolitana de Campinas.
Os trabalhadores foram contratados para a construção de unidades habitacionais em um projeto da Companhia de Desenvolvimento Habitacional e Urbano do Estado de São Paulo, a CDHU.
Eles foram recrutados no estado do Maranhão e permaneciam alojados em condições precárias na cidade de Jaguariúna, porém trabalhavam em obras , em Itatiba. Todos estavam a três meses sem receber salário.
Segundo a Superintendência Regional do Trabalho no Estado de São Paulo, os auditores-fiscais do Trabalho constataram que os trabalhadores eram empregados da Viasol, empresa contratada pela CDHU para a execução de diversas obras habitacionais no estado de São Paulo.
Na ação fiscal, a CDHU e a Viasol foram responsabilizadas pelas condições a que os trabalhadores foram submetidos.
O Ministério Público do Trabalho investiga a construtora que já atuou em casos análogos em Aguaí e Rafard.
Em audiência realizada na última sexta-feira, dia 06 de setembro, a CDHU se comprometeu a pagar, as verbas rescisórias e a disponibilizar passagens, até esta quinta-feira 12 de setembro, para que os trabalhadores possam retornar para o seu estado de origem.
A construtora Viasol se comprometeu a garantir a hospedagem e a alimentação nesse período.
O MPT vai notificar a empresa para prestar esclarecimentos e deve propor a assinatura de termo de ajuste de conduta (TAC), com o objetivo de regularizar as questões trabalhistas.
**Posição CDHU**
A CDHU esclarece que a Viasol foi responsabilizada por submeter a condições adversas trabalhadores resgatados de alojamento na sede da empresa em Jaguariúna. Em nenhuma obra da Companhia foram encontrados trabalhadores em condições análogas à escravidão. A Companhia não tem ingerência direta sobre as condições de trabalho dos empregados de suas contratadas via processo de licitação fora de seus canteiros de obras .
Por determinação judicial, a CDHU reteve pagamento para a empresa, referente a medições de obra e, em audiência no Ministério Público do Trabalho, na última sexta-feira (6), foi acordado que esse valor seria utilizado para quitação de verbas rescisórias desses funcionários, assim como para custeio de passagens e alimentação para o retorno às suas localidades de origem. Esses pagamentos foram efetuados pela Companhia entre os dias 09 e 10 de setembro, possibilitando a quitação das verbas rescisórias dos nove trabalhadores resgatados em Jaguariúna.
A CDHU não compactua com nenhum tipo de conduta irregular e as empreiteiras contratadas devem seguir rigorosamente o que determina a legislação trabalhista. A CDHU realiza fiscalização das obras com inspeções nos canteiros e, se for verificada qualquer irregularidade, notifica a construtora para as devidas correções.
Todos os contratos que a CDHU mantinha com a Viasol estão em processo de rescisão por descumprimento dos termos contratuais e atrasos nos cronogramas. No caso do empreendimento Itatiba E, a empresa foi notificada extrajudicialmente para que ocorra a rescisão na sequência, com aplicação das devidas penalidades.
Flávio Botelho, fez jornalismo na PUC, atua na equipe de reportagem e apresenta o quadro fixo CBN Saúde, que vai ao ar diariamente no período da manhã, no CBN CAMPINAS e a tarde no CBN TOTAL.
A Concessionária CCR AutoBAn irá recapear totalmente os trechos administrados por ela em quatro rodovias do sistema Anhanguera-Bandeirantes. As obras começam no dia 1 de
Está em estado grave a cachorrinha de 4 meses espancada por um homem em situação de rua, em Campinas. Savana, como foi batizada, está internada em uma clínica veterinária, após ser encontrada ferida por funcionários de um bar, no bairro Nova Campinas, na manhã do último dia 14.