Com umidade relativa do ar em 11,8% na tarde desta quinta-feira, a Defesa Civil de Campinas decretou o estado de emergência. A orientação era para que as pessoas evitassem aglomerações, interrompessem qualquer tipo de atividade física e parassem com trabalho ao ar livre. Além disso, a temperatura também ficou muito alta, com a máxima chegando perto dos 37 graus.
A recomendação para quem trabalha ao ar livre foi praticamente impossível de cumprir. Isso porque muitas pessoas exercem suas atividades na rua e simplesmente não podiam deixar de trabalhar. Artesã da feira livre do Centro da cidade, Vilma Rosa da Silva, disse que não deixaria de atender a população por causa de condição climática. O taxista Ronaldo Fida afirma que o trabalhar nestas condições é cruel e que as pessoas apresenta um desgaste físico muito maior. O motoboy Augusto Silveira também relata as dificuldades para se trabalhar em dias assim.
O Departamento de Defesa Civil regional informou ainda que está intensificando as vistorias preventivas e já informou a secretaria municipal de educação. A medida é importante porque é preciso recomendar a interrupção de qualquer atividade ao ar livre, como as aulas de educação física.