Pelas ruas de Campinas, o plano é encontrar opções mais baratas de presentes para o Dia das Crianças. Algumas pessoas nem devem ir às compras. Suzana Nogueira é uma delas. Ela conta que já avisou que não vai poder exagerar por conta de aniversários próximos à data comemorativa.
A decisão de Suzana é refletida nos dados colhidos pela Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas e pelo Serviço de Proteção ao Crédito, SPC Brasil. Para evitar pressão pela compra, mais da metade dos entrevistados, 51%, prefere escolher os presentes sozinhos ou com ajuda de outro adulto. Outra realidade é a de 33% dos ouvidos, que ainda assim afirmam decidir em conjunto com a criança. Já 16% deixam a escolha unicamente para a criança.
Entre os que vão comprar algo, uma estratégia em comum: apertar os cintos e pesquisar bastante. A ideia é evitar que as contas saiam do controle. Carlos Sousa é um dos que faz questão de presentear os filhos e parentes, mas vai atrás de ofertas e de lembranças que não comprometam o orçamento.
Carlos está entre os 77% dos brasileiros que vão comparar preços dos produtos para as crianças. O índice corresponde a quase oito em cada 10 consumidores. A pesquisa indica que o caminho é a internet: 71% dos entrevistados vão usar aplicativos e sites. 49% vão a shoppings, 46% lojas de rua e 19% supermercados.
