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Grupo que fraudava concursos trocava cartões de resposta

Alvo da Operação Apaniguados do Gaeco do Ministério Publico, o grupo que fraudava concursos públicos desde 2014 em cidades da região de Campinas e outros locais do estado, confeccionava novos cartões de resposta para garantir o direcionamento dos resultados.

De acordo com o promotor do Gaeco, Daniel Zulian, as irregularidades começavam a partir da contratação das empresas que organizavam os certames e funcionava com o envolvimento direto de agentes públicos e políticos.

O promotor não divulgou detalhes porque a investigação segue em sigilo, mas confirmou que a fraude era cometida com pagamento de propina e beneficiou centenas de pessoas, que podem agora perder os cargos e responder por envolvimento nos crimes.

O trabalho de apuração analisa concursos feitos nos últimos cinco anos e começou em maio deste ano após provas colhidas pela promotoria de Justiça de Macatuba, no interior de São Paulo, que identificou fraude no concurso feito na Câmara de Vereadores do município.

A partir disso foram feitas interceptações telefônicas e telemáticas e os promotores devem agora se debruçar nos depoimentos dos cinco presos temporariamente para entender melhor como funcionava o esquema.

São investigados agentes públicos de prefeituras paulistas, empresários e também os selecionados nos concursos fraudados. Com isso, diversos processos devem ser anulados. Somente em um dos certames, oito mil pessoas inscritas teriam sido lesadas por conta do crime.

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