Com superlotação no Hospital Ouro Verde e a grande demanda que enfrenta o Hospital Mário Gatti, outras opções de pronto atendimento, oferecidas pelos PAs e UPAs são essenciais para o setor da Saúde de Campinas. Com isso, fica a esperança de que se cumpra a promessa da Rede Mário Gatti de que a UPA Carlos Lourenço comece realmente finalmente a funcionar no dia 4 de novembro.
Uma promessa que moradores do bairro, como Maiara Martins, só acreditam vendo. A estrutura está pronta há quase dois anos, mas a Prefeitura de Campinas não tinha recursos para manter o custeio da unidade, como pagamento de pessoal, compra de equipamentos e manutenção.
Mesmo com o início das atividades em novembro, o funcionamento da UPA Carlos Lourenço ainda será parcial, apenas para adultos e sem funcionamento aos fins de semana, porque o município não tem como arcar com os custos mensais de todos os serviços, que deve ficar em torno de R$ 1,9 milhões. Uma situação que deixa o morador do bairro, Clever Paz dos Santos, insatisfeito.
De acordo com a Rede Mário Gatti, a prefeitura ainda estuda com que recursos vai manter a UPA Carlos Lourenço a partir do ano que vem. A unidade deverá realizar de 10 a 12 mil atendimentos mensais, o que vai desafogar o atendimento em até 15% no hospital Mário Gatti, HC da Unicamp e Santa Casa de Valinhos.