O Serviço de Atendimento Móvel de Urgência de Campinas atendeu em média 44 casos de AVC por mês na cidade desde o início deste ano. Foram 447 até outubro, o que equivale a 30% dos 1,5 mil registros de doenças do sistema circulatório.
Em 2013, foram quinhentas e sessenta e uma mortes no município. Além de graves, as ocorrências são comuns e podem ser evitadas. Nas ruas de Campinas, o sedentarismo e a falta de exercícios foram lembrados por Maurício Cândido e Maria Sara como hábitos de risco. O coordenador do Samu Campinas, José Roberto Hansen, reforça as orientações e diferencia o AVC isquêmico do AVC hemorrágico.
Para evitar o problema, Hansen também detalha os sintomas e explica que o acionamento deve acontecer em até quatro horas para auxiliar no socorro e permitir o uso de medicação específica. O acidente vascular cerebral é a principal causa de morte e de incapacidade no mundo. No Brasil, a cada 5 minutos, uma pessoa morre em decorrência do AVC. São mais de 100 mil mortes por ano.