O sindicato Regional dos Correios estima que cerca de dois milhões e meio de cartas estejam atrasadas só na cidade de Campinas. O problema, segundo o órgão, é generalizado na RMC e atinge principalmente cidades como Paulínia, Sumaré, Hortolândia e Vinhedo.
Lucimara Duarte tem uma empresa no Pq. Vista Alegre em Paulínia e há 45 dias não recebe correspondências. Ela fala que os argumentos apresentados são de que não há funcionários suficientes até mesmo para a triagem no centro de distribuição.
O diretor do sindicato dos Correios na região Campinas, Remerson Braga, fala dos impactos desta falta de profissionais – a sobrecarga no trabalho.
Por nota, os Correios admitiram atrasos pontuais nas entregas de correspondências em algumas localidades da Região Metropolitana de Campinas. Esses atrasos são provocados por dois fatores, segundo a empresa: a sobrecarga de correspondências e o encerramento do contrato com a empresa fornecedora de trabalhadores temporários.
Para minimizar os problemas à população os Correios já implantaram ações como: a redistribuição da carga, realocação de empregados, realização de serviço extraordinário, trabalho aos finais de semana e mutirões.
Ainda foi informado que está em andamento um processo de licitação para contratação de nova empresa fornecedora de mão de obra temporária, mas não há uma previsão devido os trâmites legais. A realização de novo concurso público é analisada, mas também não se prevê uma data para tal.
O último concurso foi realizado em 2011.